Por meio da Terapia Metatrônica, os chakras são compreendidos como janelas da percepção, por onde podemos estabilizar nosso foco de atenção para discernir uma imagem do real que, quando se torna estrutura de dados interior, chamamos de mentalidade. Aqui, o objetivo inicial é atualizar as estruturas de linguagem operativas nas 3 circuitarias da consciência básicas: os chakras da parte de baixo do corpo, onde os medos de sobrevivência mais profundos estão constelados. Quando nossa atenção, ao passar por esses circuitos, fica aprisionada, a consciência tende a se fixar em labirintos de crenças limitantes e em ambientes confirmatórios da impotência diante da vida, que criam a experiência do sofrimento. Em síntese, as pessoas acabam se prendendo em enxergar a vida através de seus programas de sobrevivência instalados nesses chakras.
A Terapia Metatrônica atua justamente nesse ponto: busca facilitar a estabilização do feixe da atenção nos três primeiros chakras, para que haja uma reestruturação da linguagem, dissolvendo fixações e devolvendo fluidez ao campo vital, atuando na liberação dos programas limitadores instalados em nossas janelas da percepção inferiores. Com isso, a percepção deixa de estar aprisionada em circuitos fechados e passa a se abrir a estados mais amplos, criativos e autoconscientes.
Esse enraizamento luminoso também visa ser uma preparação para aqueles que buscam a abertura e estabilização do quarto chackra, o cardíaco, através da ativação do Mapa Galáctico e da integralização dos códigos de Luz. Códigos de memória que reposicionam a consciência dentro de sua função maior no tecido cósmico. O Mapa permite o acoplamento do Eu Superior, trazendo não apenas clareza interior, mas também a força para viver a função avatárica da Luz na Terra: que é a manifestação singular da missão cósmica de cada ser.
Fundamentalmente, a Terapia Metatrônica é um processo de suspensão e reorganização: ela nos possibilita suspender o olhar condicionado, revelar a linguagem interior que estrutura a nossa noção de realidade, e reorganizar os circuitos de percepção, permitindo que a vida se expresse em coerência com a matriz luminosa original. Ou seja, ela nos permite limpar a poeira do olhar caído das personalidades criadas por um sistema falido de valores do Espírito, abrindo, assim, espaço para o olhar tridecadimensional (de presença contemplativa) a respeito da estrutura (heptadimensional) que se auto-observa do mais alto/interior, e pode comandar a própria vida para além das circuitarias de histórias de sofrimentos que viveram os nossos antepassados.